
Domingo (17) estreou na TV americana Almost Human, nova série Sci-fi dos mesmos criadores de Fringe. Mas não se enganem, pois não é um ‘novo Fringe’ principalmente por relatar elementos futurísticos. Chegando com bons números, mas não o suficiente para dizer que foi a melhor estreia da Fall Season (Agents of S.H.I.E.L.D. e Sleepy Hollow marcaram melhores números). Mas vale lembrar que o episódio piloto foi exibido após o futebol americano, programa de grande audiência nas noites de domingos.

Primeiras Impressões: Almost Human

A série é centrada em John Kennex um detetive que ficou 17 meses em coma após uma operação policial em que perdeu a perna, que acabou sendo substituída por um membro sintético e que volta a vida sem lembrar muito do que aconteceu na operação. Durante o primeiro episódio ele descobre algumas informações da operação que quase o matou, mas que muda a sua mentalidade no mundo em que vive rodeado por MX.
MX são andróides, para ser mais exato, policial andróide, que foram criados com um único objetivo: acompanhar os policiais humanos. É obrigatório o uso de MX por cada humano, fazendo assim, que trabalhem em dupla: um humano e um MX. Os MX são extremamente eficazes e foram programados para não terem emoções nenhuma, o que faz que Kennex elimine o seu MX indicado. Mas ele não pode trabalhar sozinho, que tem como conseqüência a reanimação de Dorian.

Dorian é uma espécie de MX, mas não totalmente MX. Diferente dos restantes está linhagem de andróides foram programadas para terem livre arbítrio e, principalmente, permitindo-o ter emoções. Para a grande maioria dos policiais naquela época isso não é bom, mas para John era o que ele precisava.
Durante o episódio, vemos que um típico caso policial vira um ataque biológico. E quem fica responsável de salvar o dia é John, evitando um desastre biológico no departamento de policia, salvando várias vidas, inclusive policiais. No decorrer do episódio foram nos apresentados outros personagens e suas funções na série. Além disso, foram mostrados os objetivos paralelos de John após o tempo em coma.

Almost Human é uma série bem produzida, com um bom elenco, efeitos visuais bons (até agora). Mas para a série se manter ela precisa de uma boa evolução. Principalmente por se tratar de um tema tão clichê, como vida em uma linha temporal diferente. Outro ponto de extrema importância é que, até o momento, a série não conseguiu passar a história sci-fi que devia, tornando-a uma série policial futurística. Mas estamos falando de J.J. Abrams e J.H. Wyman, então é só saber esperar e no momento certo, tudo vai vir à tona.
Lembrando que a série é exibida nos EUA nas segundas e que irá estrear n Brasil no dia 28 e novembro pelo canal Warner.
Por Alex Fonseca - @soucx