Pela primeira vez na temporada temos um episódio bom e ruim ao mesmo tempo. Irei explicar melhor. Começamos a temporada exclusivamente focada na prisão e seus habitantes. O que acontecia com eles, às decisões, as conseqüências, etc. Mas esse episódio é focado única e exclusivamente em um personagem importante, introduzido na terceira temporada, mas esquecido no início da quarta: O Governador.

 

O fato é que vemos nesse episódio outro lado do personagem. Sem dúvida alguma ele foi marcado pelas suas atitudes na temporada passada. É o que uma parte dos fãs queria. O Governador de volta, para ver o que ele faria para conquistar a prisão, visto que foi um de seus desejos na última temporada. Mas o episódio começa, meio que com um flashback, do que aconteceu com ele após a invasão na prisão. Vemos, primeiramente, um lado insano, onde simplesmente ele acaba com Woodbury. Não consigo entender o porquê dele fazer isso, já que foi uma cidade que deu certo trabalho para o próprio colocar de pé.Ele acaba acampando com seus capangas, que simplesmente o abandona. É triste, e confesso que fiquei com pena dele, mas é a vida. Ele sai vagando pelos lugares, e não sei se é em busca de aliados, de lugar, de suprimentos, não sei, o que importa é que visto de longe ele poderia ser facilmente confundido com um walker. Mas ele meio que “acha” o seu lugar.

 

Vagando pela cidade, ele avista uma menina em um prédio e adentra para ver se te alguém. Foi totalmente estranho ver ele se entregar tão facilmente para uma mulher, que cuidava do apartamento que morava com o pai, irmã e sobrinha. E o estranho não é só isso. Ele evita falar, como se estivesse evitando criar vínculos com o pessoal.

 

Até aqui, um episódio lento, muito lento, e que tinha quase tudo para ser chato. Mas estamos falando de The Walking Dead e já circula na rede aquela foto que explica basicamente os episódios da série: introdução com o final do episódio passado – uma grande parte muito lenta – zumbis – um pouco de ação – suspense – cliffhanger. Podemos afirmar que esse, mais do que qualquer outro, seguiu essa linha. Mas o que vemos no meio do episódio, é algo assustadoramente bom.

 

O fato é que “Brian” (seu pseudônimo) acaba se apegando a família que o acolheu. E o seu intuito era só passar uma noite no lugar. Ele começa a ajudá-los e sai em busca de tanques de oxigênio para o patriarca, que tem câncer em estágio terminal. A cena foi uma típica cena de suspense do episódio, mas com um porém: não sei se foi só eu, mas a zumbi na cadeira de rodas foi inexplicavelmente engraçada. Tive crise de risos com ela, porque foi muito bem bolado a cena.  Pra ser sincero, a cena no asilo foi bem bolada. Quase todos os zumbis eram idosos e tinha algum tipo de problema, deixando-o totalmente na retaguarda. Mas ele não consegue sair com a quantidade de tanques que queria, e consegue pegar só dois.

Quando volta, ele acaba se apegando mais com a filha da enfermeira/médica, que era neta do patriarca. E ai claro que surge um clima de romance no ar. Ele se limpa, tira a barba, e acaba freqüentando com mais frequência o apartamento vizinho. O fato é que o patriarca morre, e as filhas passam algum tempo chorando com o corpo, e por muito pouco uma delas não acaba virando um zumbi. Ele acaba matando o velho, quando ele volta, e cria ainda mais afinidade com as mulheres.

Eles saem e vão para outro lugar, na verdade qualquer lugar. Mas como nada é perfeito, principalmente em um apocalipse zumbi, o carro quebra e eles têm que continuar a pé. Uma das irmãs machuca o pé, se deparam com uma horda de zumbi e saem correndo loucamente pela floresta.