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2.03 - I Don't Wanna Talk About It Now

Não é à toa que ele se encontra com um dos plots mais fortes da série no momento. Acontece que o trabalho de Charles Esten finalmente foi colocado em prova: e ele está se saindo melhor que encomenda!
Fico feliz pela volta de Coleman na série e, pelo personagem em si ser tão vísceral, era disso que o Deacon precisava. Não é de uma mão amiga como Scarlett ou de um ex amor estrondoso como Rayna James. Coleman entende de uma forma como ninguém o que se passa com Deacon e bastou um episódio somente para notarmos alguma progressão em seu estado mental, pelo menos. Já o estado físico do músico (ou ex músico?) não está tão bom. Sua mão está piorando e Deacon não facilita em nada para sua restauração. 

Acredito que à partir de agora, Deacon virá numa crescente inimaginável e por ora, algo bom para o personagem que só vive por lágrimas. Outros acham que Deacon só terá sua redenção aos braços de Rayna. Eu discordo. Não acho que ele é tão fraco por depender de alguém para ser feliz. Ou pelo menos não espero que esse peso seja botado em cima de Rayna. Não mais.
Por falar em Rayna a mesma está com o problema nas cordas vocais que só Liam sabe. Me decepcionei com ela um pouco porque não tenho total confiança em Liam e ele é daquele tipo de pessoa muito vingativa que faria de tudo para acabar com aquele que o contrariou. Como ele fez adiando o álbum de Rayna quando ela não quis ir viajar com ele. Mas por outro lado, Rayna precisava conversar com alguém sobre isso e de fato ela precisava dar uma explicação do porquê não podia cantar em estúdio. Colocar Scarlett já para divulgação foi uma jogada de mestre e não acho que o engomadinho CEO da Edgehill vai deixar barato. Sobre o romance de Rayna: acho que ela está pisando em ovos novameonte e desta vez a questão é mais séria.


O fim do casamento de Teddy e Rayna parece que não abalou - ou pelo menos não abala mais em nada. Agora com Teddy a questão é outra. Claramente ele queria relatar a relação mas por ser acomodado mesmo. Não porque ele a ama ainda. Teddy está com receio de seguir em frente tudo porque agora ele terá outro filho fora do antigo casamento, tem grandes chances de perder a reeleição; enfim, tá na hora de mudar as estratégias ou só virar a página desse livro. 

Em relação ao Will eu estou cada vez o detestando mais. Ele de longe não é um artista de verdade. Ele simboliza o que eu mais destesto nessa indústria que é a superficialidade da música. Cantores que encenam em palco e sequer escrevem as músicas que estão cantando. Cantores que mal se importam com a mensagem transmitida pela música e só a fama e dinheiro.


Outro que vem me irritando é Gunnar com seu luto eterno. Ou falta de carisma, eu já não sei. Não quero que Scarlett volte para ele mas acho que isso é inevitável. Pelo menos por ora, acredito que Gunnar irá se envolver com a amiga de Scarlett e a aspirante à Rayna irá se focar na música.

Em outra viés, quem vem garantindo minha adoração é Avery que mostra ter culhões e, acima de tudo, dignidade. Achei digno ele ter mandado poucas e boas para Juliette. E a mesma não pode sequer contestar os fatos pela deixa do cliffhanger nesse episódio. Quero mais que nunca que Avery e Juliette engatem um relacionamento porque é disso que Juliette precisa: de alguém para protegê-la.

 

Por Felipe Matarazzo - @porraled

Se na primeira temporada de Nashville, Rayna e Juliette fizeram a série, nesta segunda merecidamente o destaque vai para Deacon.

 

Layout por Pamella Melo

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