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5.05/5.06 - The End of Twerk/Movin' Out

E let’s go. Como vocês notaram, semana passada não houve review de The End of Twerk. O episódio foi um típico episódio de Glee, mas precisava ver outro episódio para ter a certeza, ou quase isso, qual o rumo da série. E agora já podemos até definir. E por vários outros motivos que não precisam ser citados. Então desde já, saibam que a matéria pode ser um pouco longa.

 

Não tem como dizer que The End of Twerk não foi um típico episódio da série. Problemas foram levantados, ou em torno de personagens ou falando do geral, e nada melhor do que resolver tudo, ou tentar resolver, com uma proposta musical. Claro que temos, a meu ver, um ponto negativo pro episódio.

 

Tudo começa com a tentativa frustrada de twerk por Blaine. Claro que o coral não podia perder a oportunidade de ver isso. E enquanto todos riem do amigo, Mr. Schue vê nisso a oportunidade de impressionar os jurados nas nacionais e ganhar mais experiência contra os Throat Explosion. Oportunidade perfeita. Miley Cyrus que se cuide, porque desse jeito, o Glee Club vai ficar mais polêmico do que ela.

 

Claro que o episódio não se trata só disso. Temos um foco importante na história de Unique. Sim, o tema é recorrente, mas importante. Afinal estamos falando de uma série teen, então assuntos do cotidiano da população sempre vão voltar a ser abordados. Porém com Unique não é o fato de ser gay. Ele simplesmente sente que não pertence ao banheiro masculino. Sim é um assunto importante, já que os homossexuais não se sentem a vontade usando o banheiro masculino, não pode usar o banheiro feminino e criar um banheiro homossexual é antiético. Então sim, o assunto é importante. A situação é delicada e como tudo isso termina na história é comovente. Sim, porque vemos aquele lado de Mr. Schue de conselheiro, que há tempos não víamos na série. Mas vale dizer que a performance de Unique não foi tão comovente como deveria ser. Em certos momentos víamos uma força do ator para representar. Tirando esse ponto, o personagem finalmente ganhou um plot digno e próprio.

E finalmente auge do episódio. A bitch Sue está de volta e enfrenta uma guerra com Will. Sim, ela proíbe o twerk na escola, o que deixa os alunos revoltados. Will, em minha opinião, faz a pior estupidez da vida. Sair dançando Blurred Lines com os adolescentes no meio da escola é escroto. Na verdade a letra é escrota. Isso deixa Sue louca. Os velhos hábitos estão voltando. Mas Will não acata a decisão da diretora com facilidade. É impressionante como as coisas estão de volta, mas estão mudadas. Não é mais aquele Will que tinha um receio de Sue. Ele bate de frente. Impressionante.

 

Porém não vamos esquecer NYC. As coisas por lá estão meio bagunçadas. Kurt e Rachel simplesmente querem ter um pouco de adrenalina no corpo, e saem pelas ruas fazendo o que vier na mente. Mas o mais importante é que eles fazem isso, meio que pelo processo de luto que estão passando pela morte de Finn. Por mais doloroso que seja, é bom que eles sempre estão citando o personagem, mostrando que ele não será esquecido das memórias dos que viveram com ele.

 

E fechando o episódio uma performance estilo old school Glee. Como é bom ver as coisas terminarem bem. O episódio de uma forma geral foi bem e abriu caminhos para que uma nova maneira venha para os personagens. Ao que parece, vamos voltar um pouco aos costumes do antigo coral, com guerras entre Will e Sue, performances nos corredores, etc.

 

Falemos agora um pouco de MovinOut. Outro episódio, com as conseqüências do que o antecedeu. É um episódio tributo a Billy Joel. Não sei como foi a vida do artista, porque nunca ouvi uma música do mesmo. Mas tenho que admitir: estou achando que o episódio foi escrito em cima das músicas selecionadas. Não sei o motivo, mas tudo se encaixa tão perfeitamente, o nome do episódio com versos das músicas. Só espero que isso não venha cair o nível da série.

 

É dia de feira de profissões no McKinley e sem nenhum stand com as profissões das artes? Sacanagem. Mas o episódio não é focado nisso. O episódio mostra uma personagem que, até o momento, sem muito foco. Estamos falando de Becky. Sim, afinal é o último ano dela como estudante e até o momento ela não mostrou nenhum interesse em ir para uma faculdade. E quem fica responsável por ajudá-la é Artie. Mas o episódio também mostra a vida de dois personagens que estão em busca dos seus sonhos: Blaine e Sam. Os dois acabam indo para NYC atrás de alguma universidade que os aceitem.

 

 

Blaine e Sam correm atrás dos seus desejos. E como qualquer um que vai de Ohio para NYC eles têm que ir cantando. Afinal ir para NYC e não cantar é ser poser. Kurt achou ofensivo, apaga. Blaine sente medo de não ser aceito na NYADA e acaba indo pesquisar outras universidades na cidade, como segunda opção. Já Sam, não tem uma boa entrevista e desiste de ir para universidade. O que ele quer é ser modelo. E quem o ajuda é Rachel.


Agora é impossível não ter sentido o clima entre Rachel e Sam nas sessões de fotos. Não sabemos como isso vai terminar, mas espero que eles não fiquem juntos. Quero, não só eu, mas como todos os fãs, ver ela feliz, mas não quero ninguém com ela. Pelo menos agora. Deixe ela passar o sentimento de luto que ainda está sobre ela para depois procurarmos um pretendente.


E em Ohio a história de “Jarley” termina de vez. Ele simplesmente volta a ser como era ante, um verdadeiro Puck e Ryder tenta novamente convencer Marley a sair com ele. Preferia Marley só, ela tem um estilo mais “durona” quando está sozinha, mas é quase certo que ela vai dar uma chance a Ryder e vamos ver todo o melodrama do casal. 

 

 

E falando em teen está de volta o triângulo amoroso... Como visto em A Katy or a Gaga, Jake não conseguiu sucesso com Marley e acabou transando com uma demônia chamada Bree. Vimos que ele não teve nem a coragem nem a decência de contar sobre a traição, e coube a demônia fazer isso. E quem achava que por Marley fosse uma lerda (ela tem cara de retardada) fosse perdoar, viu uma opção totalmente diferente. Ela simplesmente não o perdoa e vai derrubar as paredes com sua bola de demolição comprada no Leroy Merlin. É bom mencionar que a performance, diferente de If I Were a Boy, foi boa, só não a melhor do episódio, mas natural, com a raiva que a personagem sentia no momento.

Medo. Podemos dizer sem dúvida alguma que é um dos principais fatores para Becky não querer ir a uma universidade. Afinal no McKinley ela já criou uma zona de conforto e tem uma pessoa que a apóia e defende em qualquer situação: Sue. Indo para uma universidade ela terá que enfrentar tudo que sofreu no colégio, mais uma vez. E por sua vez, Sue não quer deixá-la ir por ela ter a mesma deficiência que sua irmã. Então ela faz por Becky o que não pôde fazer pela irmã. A vida nem sempre é justa, mas a verdade sempre tem que ser dita. E Artie acaba indo atrás de Becky para que ela veja que há universidades em que ela não passe por isso mais uma vez. É interessante como a história começa, com Becky ignorando-o, Sue colocando medo em Artie mas ele não desiste. E a história termina com Becky e Artie visitando uma universidade e Sue surpreende quando pede para que Artie faça as perguntas mais difíceis na universidade. Ela quer ter a certeza de que Becky será bem tratada.

Em New York a história termina com todos tomando as decisões melhores para sua vida. E como o espírito do coral ainda não sai deles, terminam todos cantando uma música. Santana ganha destaque pelo seu jeito cômico de ser, pedindo que não cantassem na sua casa já que eles já cantaram no seu trabalho. É a Santana que simplesmente desapareceu no episódio passado de volta. Ela some da sala, e na metade da música aparece toda sorridente e cantarolando. Seria uma maneira bem legal de se abordar o núcleo de NYC no próximo ano, ou ainda nessa temporada, indo alguém do colégio morar com eles. Não que eles vivam com aquelas histórias de Ohio, mas que eles desenvolvam e que cada um tenha sua vida, mas que morem todos na mesma casa. Seria ótimo. É um caso a se pensar.

Já no McKinley terminamos com Sue colocando um stand para as profissões que envolvam arte. Mas não seria Sue se não brincasse com a cara de todos do New Directions. Tina chega inocentemente dizendo que todos um dia serão grandes estrelas. Mas vamos concordar que a possibilidade é pequena. Não desmerecendo que estuda, mas o mercado de trabalho é escasso. Porém, como disse Mr. Schue devemos ir atrás do que amamos. E tudo termina com a melhor performance do episódio. Não tem como dizer que foi espetacular. Will cantando em dois episódios seguidos? Sério isso produção? E todo colégio acompanhando o coral. Todo mundo no auditório. São inexplicáveis os meus sentimentos vendo isso. Veja a excepcional performance de You Maybe Right


Só o Glee Club para desafiar uma diretora de tal forma. Não sei vocês, mais estou voltando a gostar cada vez mais dos episódios de Glee. Que isso só seja o início de uma nova fase e que a cada episódio a série só melhore. Afinal é o penúltimo ano, então tem que fazer bonito. Fiquem com a promo de Puppet Master aqui.


P.S: Demi e Adam sumidos. Quando finalmente estava aceitando os convidados eles desaparecem.


Por Alex Fonseca - @soucx

 

Layout por Pamella Melo

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