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5.08- Previously Unaired Christmas

Previously, on Christmas Glee...

 

Glee abre o seu episódio para o contagiante clima de natal. E quem não gosta do natal? E se lembrarmos do último natal? Na série isso não foi possível devido aos produtores da FOX, que de acordo com Jane, na abertura do episódio, trancaram o episódio durante um ano e ó liberaram devido aos apelos dos fãs.

 

Quando divulgado de que o episódio de natal desse ano seria de uma temporada passada, que foi vetado, o alvoroço foi geral. As teorias de vários fóruns eram de se tratar de um especial da primeira temporada, visto que a mesma não tem nenhum episódio de natal. Uma chance de rever todo o elenco original. Mas não foi dessa vez. Como dito na introdução, o especial foi do ano passado, vetado pelos produtores da emissora. Porém, ficamos com uma pergunta: se pararmos e observarmos há meias de natal com vários nomes de atores e atrizes. Será que eles estariam em negociação para participar do episódio? Ou será um dos motivos de o episódio ter sido trancado?

 

Sobre episódios de natal, temos um fato: na maioria das vezes eles não trazem nada significativo para vida dos personagens. Mas há alguns detalhes importantes. Isso não é sobre todas as séries, até porque nem todas fazem especiais de natal. E se pararmos, esse episódio de fato não trouxe nada de importante. Porém, detalhes foram acrescentados para as decisões e para a própria vida dos personagens.

 

E se fizermos uma pequena comparação, temos uma diferença enorme entre “Glee, Actually” e “Previously Unaired Christmas". Diferente do primeiro, o segundo lhe contagia do início ao fim. Mesmo se tratando de um episódio engavetado, com algumas alterações para as histórias, ele consegue lhe envolver e te deixar em um clima confortável. Situações Ohio – New York que não deixaram nada a decepcionar. Se o episódio da semana passada foi decepcionante, o dessa foi empolgante. E nos fazemos mais uma pergunta: porque a série não fica nesse jeito? Eles têm capacidade e criatividade de deixar a série ótima, encerrar a sua vida na TV com estilo. E porque isso não acontece? Isso nunca iremos saber. Esperemos que a série volte com esse ritmo no ano que vem.

 

Em Ohio tudo gira em torno do presépio vivo, que ficou sob a responsabilidade do New Directions, e o 50º Concurso Anual de Decoração do McKinley. Com relação ao concurso, colocam Tina com o melhor que sabe fazer: ser louca. A personagem mal tem destaque musical algum e quando tem é interrompido. Só resta ser louca, e isso ela sabe fazer bem. Na verdade, mesmo sendo algo forçado e que não é muito da personalidade dela, se é que ela tem uma, é engraçado. O ritmo frenético e exaltado consegue tirar boas gargalhadas. E ela quer ganhar o amuleto do concurso, logo: “cancele seus planos do mês inteiro; não cantem em lares de idosos ou dando alimento aos sem-tetos ou, ainda, dando brinquedos para crianças carentes. Cada pensamento será gasto para descobrir como ganhar o estúpido anjo. Entenderam?”. É quase impossível não rir. E se você não soltou nenhuma gargalhada até aqui, soltará quando Blaine é interrompido pelo coral. 

Mas ver as meninas se desesperar pelo papel de Virgem Maria no presépio foi engraçado. As performances da audição para descobrir quem seria o papel de destaque foram boas, mas estranhas e um pouco engraçadas. Kitty sem a menor intenção para o papel foi estranho, mas descobrimos o motivo de seu desinteresse, o que faz todo sentido, e por isso, ninguém esperava. As meninas chegam à conclusão que ela deve ter esse papel principal, e fazem de tudo, tudo mesmo, para ela aceitar. Depois de muito sufoco, e um pouco de comédia, ela aceita o papel.

Ver os três nessa situação foi muito bom. Mas ver Santana ser forçada a ser a Sra. Noel é melhor ainda. Estamos falando de Santana, então espere de tudo um pouco, e algo mais. Ela simplesmente solta comentários sarcásticos ou maldosos, ou os dois juntos, quando a criança senta no seu colo. Sem ter por onde, acabam descobrindo um papai Noel sexy, que oferece ajuda em troca de jantarem a ceia de natal juntos, na casa dos três amigos. Isso não deveria ter acontecido.

Paralelo a isso em New York... Santana decide ficar para o natal com os amigos. Tudo deveria ser normal, ambos em casa, jantando, trocando presentes, mas não. Se isso acontecer não é Glee. Rachel decide que um trabalho como elfos de natal. Mas não em qualquer lugar. É em um shopping onde os astros da Broadway levam seus filhos. Se tudo isso já estranho, imagina quando eles chegarem lá e descobrirem que o papai Noel é um alcoólatra, que não tem responsabilidade, chega atrasado e não atende a “molecada”? Ai o espírito do Glee club incorpora, e eles decidem cantar. Foi uma boa performance, mas é aquelas que ninguém presta atenção. Seria melhor se todos saíssem ou começassem a vaiar, mas não, apenas escutam tudo e no fim atiram pipocas para os elfos. Mas o épico ainda estar por vir...

Na verdade ele é um ladrão. É totalmente lógico isso, mas tudo bem. Eles bebem, se divertem e fazem uma performance com o “gás hélio infinito”. Foi sem dúvida a performance mais estranha do episódio, já que eles estavam com as vozes de Alvin e os Esquilos. Mas no fim, o desenrolar da história foi engraçado e ensinou algo para eles. Assim espero.
De um modo geral não foi um mau episódio. Como disse, deu para soltar boas gargalhadas com as atuações e com a história em geral. É o primeiro episódio de natal que gosto e, que sem dúvida alguma, vou rever várias vezes. Com isso, termino a minha última review de Glee, do ano. Esperemos que a série volte com estilo, com novos desenvolvimentos para as histórias.

 


Por Alex Fonseca - @soucx

 

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