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6.10 - The Good, The Bad & The Baby

Perfeito! Sem objeções.

 

Sinceramente, gostaria de começar essa matéria aplaudindo de pé, não só a Andrew, mas como todos os roteiristas, produtores, atores, pessoal por trás das câmeras, figurinistas a todo mundo por tornar Castle tão perfeito. Sei que sempre começo as matérias dizendo que essa temporada está impecável. Mas tem como dizer o contrário? Não. Cada episódio não só traz os mistérios de uma série policial, mas traz cargas dos mais diversos sentimentos. E o último episódio foi demasiadamente perfeito. Não há palavras para descrever o quão perfeito foi. E para todos que trabalham na produção da série, vou citar uma frase da minha person: “dá cá 1 abraço!

 

Na promo de The Good, The Bad and The Baby já sabíamos que seria um episódio extraordinário, afinal estaria mostrando um pouco do futuro do nosso casal. Afinal, eles haverão de ter um, ou vários, Cosmos em sua vida. Porém prefiro que sejam três Little Cosmos pra confirmar o que já foi citado em Time Will Tell. Mas não cabe a nós escolhermos. Mas o que mais impressionou nesse episódio foi como ele explorou vários plots. Isso é uma bela forma de fechar o primeiro bloco de episódios do ano. Infelizmente, Castle só próximo ano. Mas uma maratona da sexta temporada, de novo, nunca cai mal. Afinal deixa a mente fresca sobre os acontecimentos.

 

Durante a Missa um homem entra baleado na Igreja, mas antes de morrer deixa com o Padre um bebê. Bizarro. E para mostrar o quão bizarro isso é o próprio Rich afirma que não quer uma decoração assim. E é nesses momentos que me pego pensando no casamento dos dois. Tem que ser o evento do ano. Voltando para o episódio, o que fazer com o bebê? Se fosse uma equipe comum, entraria em contato com o juizado de menor, ou algo do gênero, e ele iria para um abrigo temporário. Porém não estamos falando de uma equipe comum, algo tinha que acontecer. Castle tem a brilhante, para Kate aterrorizante, de cuidar do bebê durante a investigação. Como no mundo real, ele tem que nomeá-lo, afinal o chamar só de bebê não é legal. Então Cosmo, nome que seria de Alexis se a mesma fosse um menino.

 

A vítima não tem, aparentemente, nenhuma coisa que diga o porquê de sua morte. E Cosmo não é seu filho, o que faz as coisas ficarem um pouco mais complicada. E para piorar a situação, ninguém reporta o desaparecimento de um bebê. Agora as coisas começam a ficar mais estranha. Mas eles conseguem puxar o passado da vítima, descobrindo que ele era envolvido com assalto a bancos. E quem tem melhor motivo para matá-lo se não o seu parceiro, que foi preso há sete anos, porque o motorista do assalto fugiu quando viu a aproximação da polícia? Sim, tudo levaria a crer que seria ele, mas não foi. Ele tem álibis que compravam que ele estava devidamente ocupado. Voltando a estaca zero...

Considerações Finais

 

Primeiro bloco de episódios. O que podemos dizer a respeito? Apesar de estar concorrendo de frente com The Blacklist, estreia bombástica da fall, Castle vem se mantendo estável. Não podemos afirmar com 100% de certeza em uma renovação, visto que ainda há o segundo bloco de episódios, e que no próximo ano temos mais séries no mesmo horário. Porém, se os números continuarem os mesmos, ou com uma pequena variação, é renovação certa.

 

P.S: Kate tenha logo um filho. Se você cuidando de uma criança que não é sua foi essa perfeição, imagine um filho seu! Meu Deus, vomitando arco íris.

Paralelo a isso, a tentativa frustrada de Ryan em se tornar o bom pai não da muito certo. Sim, ele começa a treinar com Cosmo o seu jeito de segurar crianças. Mas é automático: toda vez que ele o pega, ele chora. Parece que quem só manja dos paranauês dos bebês é Castle e Lanie. O nosso escritor porque ele é pai, tem um P.R.B (certificado de “Pai Robustamente Bonito”) e se autodenomina encantador de bebês. Ok Rich. E Lanie por que... Motivo desconhecido. Ela simplesmente aparece na delegacia no meio do caso, com algumas informações para os detetives, mas parece que ela está falando com Cosmo. Tirando o fato dela simplesmente da um fora hipersônico em Castle e Beckett. Acho que ela que ter um filho (a).

Sabemos que sempre nos casos tem aquelas reviravoltas, em que os detetives podem estar indo super bem e do nada voltar pro nada. Mas como não bastasse isso, o que deixa um mistério, tem o lance do bebê, deixando o caso triplamente misterioso. Claro que Beckett tem seus métodos de conseguir informações, dentro da lei, mas mesmo com isso ainda ficam mistérios no ar. O caso é simplesmente intrigante, porque consegue explorar o passado/presente da vítima.

 

Mas apesar de todo o mistério do próprio caso, tem o enigma de Cosmo. A agente do serviço de crianças fica meio desorientada, afinal é Thanksgiving, que nos EUA, é uma data importante. Todo mundo, ou a grande maioria, viaja, se reúne com familiares, e acontece que é impossível conseguir uma família temporária para o pequenino. Desculpas, quase impossível. Afinal Castle se ligou a ele, e acaba decidindo que eles, Kate e Castle, devem ficar com ele até o caso ser resolvido, ou a família ser contatada. Alegria para Rich e desespero de Beckett. Afinal ela se denomina como uma pessoa que não é ligada a bebês. Mas calma isso não quer dizer que ela não terá filhos. A mesma confirma que, apesar de não ser ligada aos filhos de outros, irá ser aos seus.

 

Agora sem dúvida nenhuma, o momento mais esperado do episódio. A primeira noite de Castle e Kate como responsáveis, ou treinando para um futuro próximo. Não tem como negar que a cena foi perfeitamente montada. Afinal Rich que se gabava por ter um P.R.B e ser um encantador de bebês não consegue lidar com o pequeno Cosmo em sua residência. Ele simplesmente chora como se estivesse nos braços de Ryan. E Kate continua sua leitura, tentando encontrar algo que o acalme. Sim ela encontra, mas para Castle não é muito feliz, já que a ideia dela faz o bebê vomitar no nosso escritor. É ai que a coisa fica bonita. 

Como ela mesma disse, ela não é ligada a bebês de outros, então não tem certa prática. O desespero da mesma em cuidar da criança enquanto o escritor se limpa é mostrado de forma perfeita. Afinal as mulheres têm certo “dom” para cuidar de crianças. É natural. Mas com Beckett não. Ela não segura Cosmo direito, não sabe onde deixá-lo, já que não sabe segurá-lo, e fica nisso, correndo de um lado para o outro com Castle dizendo onde ela não deve por a criança. Mas a cena em que eles trocam a roupa do pequeno me fez lembrar Grey’s Anatomy. Ele pedindo, como um cirurgião, e ela entregando, como uma enfermeira. Foi bonito de ver. E mais bonito ainda foi eles não ter dormido a noite inteira, devido ao choro da criança, e Martha conseguir dominar o pequeno em alguns minutos, já durante a manhã. Cena que também merece destaque pela frase de Alexis: “quanto tempo eu passei fora?”.

No fim descobrimos que tudo não passou de uma tentativa de roubar uma espécie de loteria. E de onde vem o bebê? Não Castle, não desse jeito! O pai foi seqüestrado junto com ele, mas um dos bandidos se arrependeu e conseguiu fugir com o pequenino. Mas morreu. 

Claro que a pegadinha da caracterização do jantar de thanksgiving de Castle para Beckett foi linda. Afinal ver a nossa detetive de Pocahontas não tem preço. E a ver dando o troco em Castle, melhor ainda! De um modo geral, o episódio foi muito fofo. Equilibrado, já que semana passada teve toda a tensão de Disciple. Isso é ótimo, porque só cena de tensão não é legal, já que foge de Caskett. E sós cenas Caskett perdem o foco da série, que é investigativa. Esse é um truque dessa temporada. Eles podem abordar de todos os lados, sem tirar os dois tópicos citados. 

P.S: Ryan não gaste todo seu dinheiro com bilhetes de loterias. No fim de tudo Espo está certo.P.S: Nos poucos minutos que apareceu Alexis conseguiu tirar alguns risos. Ela não está no seu melhor desempenho, mas a história dos seus filhos crescerem junto com seus irmãos foi até engraçada. Se Marlowe deixar ela assim, sem muito foco e com poucas frases, vai ser ótimo!

 

Fiquemos com a cena de um futuro não muito distante, não só do nosso casal, mas de algum detetive da 12ª delegacia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Alex Fonseca - @soucx

Layout por Pamella Melo

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