Desde o princípio da temporada estamos presenciando uma mudança em Alexis e que veio a ser o auge de uma discussão com Castle no episódio passado. Creio que assim como eu, algumas pessoas ficaram meio tensas para ver esse episódio, já que víamos claramente que a relação de pai e filha estaria em jogo. O episódio não é nada escandaloso. É um episódio simples, mas muito bem elaborado, e com alguns fatos meio sumidos da série.

 

Toda a chatice de Alexis no episódio de segunda passada foi “redimida” com o episódio dessa segunda, fazendo com que ela trabalhe em um caso na NYPD. Mas ela já começa o episódio fazendo coisa que não deve (para não usar outra palavra). Em vez de pedir auxilio a Castle ou a Beckett, ela recorre a Ryan e Espo. Nada contra, mas o pai e a madrasta trabalha na delegacia. E após ver que os detetives podem não conseguir ajudá-la é que ela vai pedir auxilio a Castle. E claro que após toda a situação vivida, ele vai ajudar a filha.

 

O caso é de um homem, chamado Frank, que aparentemente assassinou uma mulher, Kim, professora de química. E ele tem exatamente três dias de vida. Com os mesmo sentimentos do pai, Alexis insiste em dizer que ele não é o culpado. E uma longa viagem a Pensilvânia começa, local do homicídio.

 

Eles não têm auxilio de ninguém, há não ser dos detetives da NYPD e com Lanie. E pra piorar a situação os policiais locais são a favor de que Frank morra. O desespero é grande, mas eles conseguem lidar com isso.

 

Com os documentos necessários, Castle e Alexis formam uma dupla incrível. Só não é mais incrível que Caskett. No começo Rich realmente não acredita na inocência de Frank, mas no decorrer de sua investigação, ele vê que o rapaz realmente pode ser inocente. Nos são apresentados mais dois suspeitos, John, irmão de Frank e o ex namorado de Kim. Frank sempre acreditou que o irmão fosse o culpado por ele está na cena do crime antes da sua chegada. E realmente somos levados a crer que John era o assassino pelo seu depoimento à Beckett.

 

Mas como sempre, os casos dão voltas, e mais indícios vão surgindo no decorrer da investigação. Lanie dá uma ajuda maravilhosa, visto que eles precisam constantemente de alguma coisa referente ao laboratório.

E vemos que após todo o turbilhão de emoção o suspeito foi um policial, que na época era aluno de Kim e que ele fabricava metanfetamina (BrBa feelings). Todo o caso é resolvido, Frank é inocentado e tudo termina bem.

 

Mas vamos para a análise do episódio. Ele vem pra mostra claramente a relação de Alexis e Castle, que é mais que uma relação de pai e filha, é uma relação de amigos, irmãos, confidentes. E não é pra menos. Vemos que Castle se “arrepende” do que fez. Ele ainda vai ficar com um pé atrás, mas ele acaba admitindo que foi super protetor com Alexis, principalmente com relação à Pi. Mas não nos enganemos. O laço familiar permanece forte, o de amizade aos poucos vai voltando. Mas será que a amizade dos dois vai voltar a ser aquela dos tempos em que eles brincavam com armas de laser? Claro que não precisamos os ver brincando de sabres de lasers, mas precisamos sentir que eles voltaram a ser o que eram. Mas ver eles dois juntos e unidos, neste episódio, me fez esquecer por um minuto tudo, absolutamente tudo, do episódio passado. Foi algo reconfortante ver que a amizade deles, aos poucos, está voltando a ser o que era. Mas isso nos leva a mais um ponto, a relação de Alexis com Beckett.