
6.08 - A Murder is Forever


Tenho que começar a matéria dizendo que estou impressionado com essa temporada. Até o momento não tivemos um único episódio que fosse totalmente clichê ou que não terminou bem. Tivemos episódios que levaram alguns pontos negativos, mas sempre alguma cena salvou o episódio. E com esse não foi diferente.
Uma terapeuta assassinada, aparentemente por nenhum motivo. Até aqui nada que segure o episódio. Absoluta certeza que tivemos a impressão de que o episódio iria nos decepcionar. Mas a história do diamante, todo o segredo com os clientes, os segredos e mistérios envolvendo a própria vítima, o ataque a alguns detetives e principalmente o final, e que final, colocou toda teoria de que o episódio seria “brochante”.
E o episódio já começa de uma forma bem Caskett. Beckett se sente incomodada com Linus, um quadro de leão no quarto de Castle. Aparentemente nada demais, uma psicose da cabeça de Kate. Mas se observamos bem, essa história vai ecoar por todo o episódio, trazendo o final maravilhoso. Digo que vou falar muito desse final, que só não foi mais perfeito porque faltou um beijo.
A história da terapeuta começa de uma forma bem estranha. A mulher foi assassinada, seu escritório foi totalmente revirado e nada foi roubado. E o porquê de sua morte? Por essa ninguém esperava. É um dos pontos positivos do episódio. Ela não foi assassinada por saber segredos, o que seria mais óbvio, e sim por roubar um diamante gigantesco, só para esclarecimento, e feito totalmente em laboratório. Uma obra de arte. E porque ela fez isso? Porque seu namorado trabalha em uma ONG que está tentando acabar com as brigas entre os cartéis de diamantes. E faz sentido. Se essa tecnologia fosse liberada “as minas de diamante seriam um resquício do passado e não haveria derramamento de sangue”. Mas os donos do diamante descobriram e contrataram simplesmente Barret Hawke. Não sabe quem é? Simplesmente o melhor detetive particular de NYC. Ele levanta coisas de uma década se for necessário.
Mas claro que se fosse ele o caso seria muito simples. Pra começo, ele só foi interrogado primeiramente, devido ao seu veículo, que estava seguindo Alice (terapeuta). E a cena em que ele é pego não é nada usual. Ele simplesmente tem um sistema integrado na parte de trás, em que há vários artigos sobre o cliente, mas ele apaga tudo na cara de pau, com duas armas apontadas para si, na maior calma do mundo. E ainda tritura uma foto da vítima. Seria o assassino perfeito. Mas ele nega tudo e não há evidências que levem para ele. Dessa forma, ele é liberado.
Sem o suspeito principal, o caso volta à estaca zero sem nenhuma informação que ajude aos detetives. Porém o secretário/ajudante ou algo do tipo da vítima percebe que há um arquivo faltando. Esse arquivo é de um milionário dono de uma rede de hotéis. Espo e Ryan vão investigar. E é ai que temos outra cena que salva o episódio.
Como a Alice, além de terapeuta é escritora, Ryan leu alguns livros dela. Claro, ele é casado e provavelmente já teve alguma DR no seu relacionamento. E ele leva alguns conselhos do livro para o seu relacionamento com Espo. E surge a questão: quem é a mulher desse relacionamento? Infelizmente o suspeito chega na hora, e não temos uma resposta. Claro que se ele não chegasse teríamos um pequeno fight, visto que cada um iria defender o seu lado.
Mas esse suspeito acaba sendo inocentado e revela o auge do episódio. Ela além de ter fretado um jatinho, pediu um favor ao milionário. Simplesmente pediu um quarto de um de seus hotéis, sem que haja filmagem de sua permanência lá. Primeiro ISS já é estranho, visto que leva a crer que ela está fugindo de alguém. E segundo porque chegando lá, Beckett e Rich encontram o diamante.
Se o caso já estava estranho, ficou agora sem noção. O diamante é gigante, como já citado, e é lindo. A conclusão de todos é de que ele foi roubado, mas de onde ninguém sabe. Inicia-se uma pequena investigação para descobrir a origem do diamante.
Sem dúvida alguma foi um episódio meigo, digamos assim, mas intrigante. Mostra-nos que o casal está mais sólido que nunca e que ambos estão dispostos a abrir mão de algo pelo outro. Fiquemos com a promo de Disciple.
Por Alex Fonseca - @soucx

Essa cena só fica atrás das cenas Caskett. Ryan e Espo estão voltando de um laboratório de estudos de diamantes. A cena já boa em si pela ideia de Espo: “devido ao diamante de R$60 milhões conosco, meio que estamos, mas não estamos, pensando em fugir do país.” É impossível não conter o riso nessa cena, até porque as expressões são hilárias. Se a cena já ganhou ponto positivo devido a esse diálogo, o ataque ao carro que eles estão deixa a cena melhor ainda. O carro simplesmente é arremessado por outro e depois metralhado por palhaços. Máscaras de palhaços, mas são palhaços. É evidente que os dois correm grande perigo, mas no fim nada de grave acontece.
Após tudo isso só nos resta mistérios e teorias. E pela primeira vez na temporada Beckett afirma que a teoria de Castle é plausível, mas ela acaba achando outra. Ela encontra uma foto de um casal de clientes da terapeuta, com um diamante idêntico ao encontrado. Quero descobrir como ela acha tudo tão fácil na internet. E digo que é internet porque, aparentemente, ela não estava usando nenhum programa policial, logo é internet.
E se eles se entregassem seria muito bom. Negam tudo só para dar trabalho aos detetives. Investigação vai, investigação vem e descobrimos que de uma forma todos os suspeitos que foram interrogados estavam conectados. O namorado de Alice roubou o diamante. O super detetive ficou responsável de recuperar o diamante. E a mulher do outro milionário matou a terapeuta. Tudo bem simples e fim de caso.
Mas o que vale destacar é os plots de Caskett. Como foi dito, Beckett não fica muito a vontade com o quadro de Linus encarando-a e Castle afirma que aquele quadro faz parte de sua identidade. Claro que ele tenta reverter à situação, e diz que não gosta de uns elefantes em fila que está na mesa de Beckett na delegacia. Mas ela simplesmente o contorna dizendo: “If you don’t like the elephants, I don’t like the elephants”. É impossível ser mais meiga e compreensível que isso.
E como foi muito falado do final, eis o final. Após todo o caso resolvido e após perceber que aquele “território”, mas que ele vive com Beckett, território teria que ser de ambos. Por mais apegado que ele seja a Linus ele decide tira-lo daquele local, e ali coloca as conchas que eles recolheram na primeira ida juntos aos Hamptons. Não tem como descrever essa cena a não ser como perfeita. Ele muda por ela isso leva que ele faz qualquer coisa por ela.
