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3.08 - The Sacred Taking

“Can I say something? I don't want be the supreme”

 

Pausa na transmissão no meio da temporada é totalmente desnecessário. Nos faz enlouquecer, subir pelas paredes em busca da nossa série e são dias/semanas que parecem não ter fim. Mas para American Horror Story finalmente teve fim, mesmo sendo temporário. Mas vamos falar da série. Melhor temporada, episódios empolgantes, histórias perfeitas, tudo ótimo e de primeira. Se tive uma pequena decepção em Asylum, #MeJulguem, Coven já conseguiu recuperar.

 

O grande problema da temporada, no meu ponto de vista, é que em quase todos os episódios tem foco em descobrir a próxima Suprema e a “revolta” de Fionna. Não que isso tenha que ser expulso da série, mas vamos abranger mais as histórias, como a de Marie Laveau, e tentar diluir mais esse tema. Entendo que é uma das essências da temporada e a retirada total vai deixar um vácuo. Mas acredito que eles saibam trabalhar sem esse excesso no tema, o que deveria ser posto em prática.

 

Queenie está balançada. Não digamos revoltada, visto que ela quer o seu melhor. Não se encontrando no clã, e sendo um pouco deixada de lado, ela viu em Marie Laveau a oportunidade perfeita de ser uma bruxa mais poderosa. Mas para tal, ela precisa fazer o que a sua nova mentora pede/exige. Ela lhe entregou LaLaurie, mas agora não está tão convencida de deveria ter feito tal ato. Tudo não passa de um jogo de poder.

 

O nascimento da nova Suprema vem trazendo para Fionna conseqüências cada vez mais desagradáveis. Se isso não fosse o suficiente, o próprio clã que dar um fim na Suprema, visto que a mesma fugiu da responsabilidade de ser líder do Coven, e assassinar duas bruxas, que deveriam ser cuidadas pela mesma. Destaque para Emma Roberts, que brilhou ao contracenar com Jessica na cena do quarto. A cena fluiu de uma maneira incrível, sem pressão nenhuma. E a cena do quarto não só ganha destaque por isso. O futuro, não muito distante, de Fionna impressiona, ao mostrar a bruxa diferente devido à doença e toda a sua crença que o Bárbaro ficará do seu lado até o fim de sua vida. Uma das questões é o porquê do mesmo continua tendo um caso com uma bruxa, visto que foram as bruxas que o deixou preso na mansão durante todos esses anos. No mínimo, ele deveria ter algum ódio mortal pela raça.

 

Kyle finalmente consegue agradar. Não basta ressuscitar por um ritual de magia negra e voltar totalmente Frankenstein, ele tem que passar um longo período sendo retardado. Depois de tanto ver filmes educativos, ele consegue dizer para Zoe que a ama, machucando o coração de Madison, que escutava tudo escondida na parede. Doeu? Claro. Mas ninguém precisa saber. Seria legal se ela fizesse algo, já que ele estava a completando depois de sua volta da mansão dos mortos. Só que ela criou um laço com ele, então fica uma incógnita sobre o futuro da relação, não só dos dois, Madison e Kyle, mas dos três, incluindo Zoe.

 

Marie Laveau tem planos perversos para LaLaurie, e até agora tudo está indo ótimo. Sendo a Madame imortal, a Voodoo Queen tem um leque de opções sobre o que fazer com a prisioneira. Mandar a cabeça de Delphine para a academia, retribuindo o que fizeram com Bastien, foi um golpe de mestre, mas que deixa uma pergunta: o corpo ainda tem algum tipo de conexão com a cabeça?

Sem mas, o episódio foi excelente. Se não bastassem as cenas, que eram perfeitas, as mais grandiosas sempre continha um toque de humor. Não aquele humor nítido, mas aquele que uma fala do personagem, a expressão que alguém faz, deixa a cena mais leve. Isso é maravilhoso, porque mostra que a série não é só terror. Mostra que American Horror Story tem um leque de modos de como ser elaborada, de como ser representada. Vejam o trailer de Head, que promete ser outro grande episódio, e nos vemos em breve!


P.S: Regina Mills curtiu a atitude de Queenie no início do episódio.


P.S: Jessica careca ficou tensa. Espero que aquilo não seja um prólogo de um futuro não muito distante.


P.S: “Como seu cabelo cresceu tão rápido?”


Por Alex Fonseca - @soucx

 

O caça-bruxas está à solta e seu plano fica cada vez mais evidente. Claro que ele não conta com a reconciliação e união entre Delia e Fionna. Não tendo noção do que se passa dentro da academia, ele fica cada vez mais vulnerável. E se ele continuar matando todas as bruxas, mas não matar as principais, seu trabalho foi em vão. Matando a mãe de Luke, temos duas opções claras: ou ele tentava matar Nan, que se encontrava no recinto, ou ele queria matar realmente a mãe do garoto, deixando clara a sua descendência. E não só isso explica se a mesma é ou não descendente de Salem. Quando ela diz: “eu o fiz e posso te desfazer” dá a impressão de que Luke foi criado a partir de uma porção, ou algo do tipo. 

Layout por Pamella Melo

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